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GESTÃO ASSIS RAMOS: UTI do Socorrão de Imperatriz leva humanização por meio da música

Pacientes retornam do coma e relatam ouvir músicas tocadas na unidade. Objetivo é utilizar a musicoterapia como recurso facilitador para prevenção, manutenção e recuperação da saúde física e mental de pacientes e funcionários.

GESTÃO ASSIS RAMOS: UTI do Socorrão de Imperatriz leva humanização por meio da música

A Secretaria Municipal de Saúde, Semus, por meio da direção do Hospital Municipal de Imperatriz, HMI, promove política de humanização aplicada ao Sistema Único de Saúde, SUS, a pacientes e funcionários da Unidade de Terapia Intensiva, UTI, por meio da música. Objetivo é utilizar a musicoterapia como recurso facilitador para prevenção, manutenção e recuperação da saúde física e mental de pacientes e funcionários.

De monitoração continua, a UTI é uma unidade complexa destinada a pacientes em estado grave ou de risco, que necessitam de assistência permanente, pois a maioria dos pacientes são internados em estado crítico e delicado, decorrente do agravo de doenças. Por entender o estado de fragilidade dos internos, a secretária de Saúde, Mariana Jales, explica que, “sem intervenção terapêutica direta, a musicoterapia proporciona aos pacientes um período de relaxamento garantindo um atendimento humanizado e proporcionando um bem-estar necessário para o tratamento, além de diminuir o estresse, auxiliando na melhoria do humor e do ambiente hospitalar”.

O diretor do HMI, Vitor Pachelle, descreve que, “o objetivo da gestão do hospital está embasado nos princípios e diretrizes da humanização do SUS, onde a prioridade são pacientes e servidores da instituição. Nosso foco é fortalecer iniciativas de humanização já existentes no hospital e a musicoterapia auxilia na recuperação do doente, estimulando os centros cerebrais de prazer, além de estabelecer maior contato entre os pacientes e profissionais da UTI, por meio de vivências musicais, facilitando o relacionamento pessoal e um ambiente harmonioso, motivador e menos estressante”, conclui. CONTINUE LENDO ABAIXO A MATÉRIA;

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De acordo com a coordenadora da UTI do HMI, Leiane Carreiro Marques, a implantação do projeto de musicoterapia iniciou, em uma parceria, ainda no ano anterior. “Em 23 de setembro de 2020, colocamos as caixinhas de som na UTI com objetivo de humanizar o ambiente de trabalho, pois a música diminui os ruídos comuns da UTI e traz uma mudança no ambiente”.

A enfermeira da UTI, Suzane Campos, destaca os benefícios da musicoterapia e faz um comparativo de como era antes da aplicação do projeto na unidade. “A UTI por si já é um ambiente pesado, estressante, agravado nesse cenário hostil de pandemia. Após a inserção da música observamos a terapêutica dos pacientes, os que estão acordados e orientados conversam, falam sobre as composições que ouvem, cantam, pedem para colocarmos para tocar algumas músicas. Percebemos, também, que eleva o ânimo da equipe”.

Comprovada cientificamente, a música atua como um canal que alivia sintomas de várias dores, por atingir o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções, motivações e afetividade. A enfermeira Suzane descreve ainda que, “por mais que a maioria dos nossos pacientes estejam inconscientes, intubados, alguns ao retornarem do coma relatam que ouviam as músicas, nossas vozes, as orações”.

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