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Em entrevista à Radio Rio Corda FM, Marinete Moura, fala como administradora de formação e de experiência, da necessidade de criação de um Comitê Gestor de Crise e da urgente elaboração de um Plano de Contingenciamento, por instituições públicas e privadas, para o enfrentamento dessa situação de extrema gravidade ocasionada pela pandemia coronavírus.
Em sua entrevista, a referida professora e administradora afirma que: “ para conduzir essa situação emergencial, encontrando alternativas para garantir a proteção das pessoas e atender às normativas que direcionam as ações nesse período de pandemia coronavírus, a melhor estratégia é a criação de um Comitê Gestor de Crise, no âmbito municipal, constituído por vários setores e seguimentos sociais: o poder executivo, representações do poder legislativo, da secretaria de saúde (com especial participação a vigilância sanitária), demais secretarias municipais, Ministério Público, Defensoria Pública, bancos, representantes das polícias militar e civil, da guarda municipal, associação comercial, associação dos lojistas, representações sindicais – dos professores,servidores públicos, dos trabalhadores rurais, dos comerciários- entre outras representações.
Marinete Moura enfatiza, ainda, que “Não existem respostas certas ou estratégias simples diante de cenários incertos, por isso a necessidade de criar um Comitê Gestor de Crise com o objetivo de coordenar ações públicas de enfrentamento do Covid-19, para discutir, decidir e encaminhar questões relativas à prevenção e aos impactos causados pelo coronavírus em todos os setores.
O Comitê Gestor de Crise, segundo Marinete Moura, – “será responsável por elaborar um Plano de Contingenciamento ou Plano de Prevenção para a cidade, a fim de garantir segurança e proteção para as pessoas.” Marinete Moura lembrou, ainda, da “importância de cada instituição elaborar o seu plano de contingenciamento, com ações preventivas e normas de funcionamento, com base nas orientações dos órgãos de saúde e nas normativas governamentais para o enfrentamento dessa crise!”
Marinete Moura fez uma alerta durante a entrevista, sobre as aglomerações em bancos, que estão acontecendo sem nenhuma intervenção das autoridades competentes e enfatizou que “os mercados públicos necessitam com urgência de um Plano de Contingenciamento Preventivo que garanta a proteção dos feirantes e dos clientes.” Mencionou que “os vendedores não estão utilizando máscaras e a maioria das pessoas que vão comprar na feira também não utilizam nenhuma proteção”.
Ressaltou, ainda, que “não foi observada a utilização de nenhum produto de higienização como álcool gel, álcool 70, e que não há informações sobre locais específicos para a lavagem frequente das mãos, que são ações recomendadas pelos profissionais de saúde”.
Dentro do Comitê Gestor de Crise, ou até mesmo na inexistência deste comitê, é responsabilidade do setor da vigilância sanitária, a apresentação de um plano com ações preventivas à pandemia coronavírus a serem aplicadas de forma específica em feiras, mercados públicos e espaços semelhantes, cujas condições de higiene já sugerem intervenções dos órgãos da saúde. Exemplo disso, é o Centro de Abastecimento Manoel Mariano de Sousa ( Mercado Público do Bairro Tresidela) onde, na entrada que se localiza na Rua Rio Tapajós, é flagrante a sujeira e os odores fétidos que colocam em risco o bem estar de todos que precisam vender e comprar no referido mercado.
Por fim, Marinete Moura se colocou à disposição de todas as instituições para ajudar na construção de seus planos de contingenciamento com ações preventivas, reafirmando que o planejamento é uma grande ferramenta para superar tempos difíceis e que as responsabilidades compartilhadas num comitê Gestor de Crise vão fortalecer a luta contra o coronavírus e, com certeza, trazer grandes aprendizagens.
Texto e Fotos: Assessoria Marinete Moura
