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O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) reagiu com indignação, no fim de semana, à divulgação de um vídeo em que ele estaria sendo vaiado por populares depois de votar a favor do presidente Michel Temer (PMDB), pelo arquivamento de denúncia por corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Curiosamente (ou não), o material começou a ser disseminado por satélites do comunismo maranhense em grupos de WhatsApp no sábado (5).
Ao se posicionar sobre o assunto em pelo menos um desses fóruns, Rocha chamou de imbecis os que estavam espalhando as imagens, que datam, na verdade, de 2010.
“Confúcio ensina que o homem ao opinar sem conhecimento de causa torna-se um imbecil. Esse vídeo é do ano de 2010”, comentou ele, em uma das intervenções.
No vídeo, Hildo aparece sendo vaiado e adversários do peemedebista aproveitaram para inventar que isso se devia ao voto dele favorável ao presidente da República.
O caso, no entanto, remonta à eleição de 2010, quando Roseana Sarney venceu Flávio Dino (PCdoB) e Jackson Lago (PDT) no primeiro turno – Hildo Rocha era, então, secretário de Estado de Articulação Política.
O vídeo foi gravado em Matões, cidade então administrada pela mãe do deputado federal Rubens Júnior (PCdoB), Suely Pereira (PSB), que organizou uma claque para manifestar-se contra os governistas da época.