Barra do Corda/MA, 28 de março de 2024
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Saúde

Mais de 100 pessoas foram diagnosticadas com HIV este ano no Maranhão

A maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids porque no Brasil o tratamento com antirretrovirais é acessível pelo SUS. As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm.

Mais de 100 pessoas foram diagnosticadas com HIV este ano no Maranhão

Maranhão registrou 111 casos de pessoas contaminadas pelo vírus HIV neste ano, conforme os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quinta-feira (18). No ano passado, foram 1.650 pessoas contaminadas pelo vírus.

Viver com o HIV é diferente de ter Aids. HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Ele ataca principalmente células do sistema de defesa chamadas CD4 e nos torna mais vulneráveis a outros vírus, bactérias e ao câncer.

No entanto, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids porque no Brasil o tratamento com remédios chamados antirretrovirais é universal e acessível pelo SUS. As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm o HIV. CONTINUE LENDO ABAIXO AA MATÉRIA;

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Onde encontrar os Autoteste?

Os autotestes estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde e nos Postos de Saúde, sejam nas zonas urbana ou rural, como é o caso do município de Barra do Corda em que a prefeitura disponibiliza. Em 2020 duas pessoas foram diagnosticadas com o vírus em Barra do Corda e, nestes três primeiros meses de 2021, já são três diagnósticos positivos no município.

Ao se dirigir a um dos locais em que o autoteste está disponível, o usuário receberá o item e, em seguida, deve estar atento a algumas das orientações referendadas pela pasta federal. O resultado sai em até 20 minutos. Para a interpretação do resultado, basta observar possíveis linhas no dispositivo de teste. Uma linha colorida dentro da janela de resultado da banda “C” significa resultado negativo.

Antirretroviral

O antirretroviral é um medicamento que impede o vírus HIV de se multiplicar. Quando o remédio está no sangue da pessoa, um vírus não se transforma em um milhão de vírus e o sistema imune dá conta de eliminar o vírus que entrou. Se o tratamento for realizado como recomenda o médico, o portador do vírus possui grandes chances em um próximo exame(no prazo de seis meses, após início do tratamento, o resultado ser INDETECTÁVEL. Ou seja, o vírus deixa de circular no sangue, mas não quer dizer que esteja curado, porém, segue a vida normalmente e com qualidade, igual a uma pessoa que não possua o vírus.

Outro medicamentos

A PEP (profilaxia pós exposição) são medicamentos antirretrovirais que são tomados depois que a pessoa se expôs ao HIV e quer tentar evitar a contaminação. É uma estratégia de emergência. Ela impede que o vírus se multiplique e se instale no organismo e o sistema de defesa consegue dar conta de eliminá-lo.

A PrEP (profilaxia pré-exposição) é uma nova forma de prevenção com o uso de medicamentos contra o HIV em pessoas que não têm o HIV. Ela está disponível no SUS e é voltada para grupos mais vulneráveis. A pessoa toma antirretrovirais diariamente e o medicamento está permanentemente no sangue. Com isso, se a pessoa tiver contato com o HIV, os antirretrovirais (que já estão no sangue) impedem que o vírus se multiplique e se instale no organismo.

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