Barra do Corda/MA, 17 de maio de 2024
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16/03: Polícia Civil abre inquérito para investigar Frei Luiz Spelgatti, ex-pároco de Barra do Corda

O inquérito policial foi instaurado a pedido do Ministério Público do Maranhão. O caso encontra-se sob o comando da delegada, Ana Marize.

16/03: Polícia Civil abre inquérito para investigar Frei Luiz Spelgatti, ex-pároco de Barra do Corda

A Polícia Civil do Maranhão instaurou inquérito policial para apurar denúncia de abuso sexual que teria sido praticado pelo Frei Luís Spelgatti contra adolescente no interior do Maranhão.

O suposto crime ocorreu entre os anos de 2001 a 2010 nas cidades de Barra do Corda, Grajaú, São Luís e Imperatriz, assim relatou o Blog do Neto Ferreira.

Em meados de janeiro desse ano, o promotor de Justiça de Barra do Corda, Guaracy Martins Figueiredo enviou ao delegado regional Daniel de Arruda Antunes uma notícia de fato e um pedido de abertura de inquérito policial sobre o caso.

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Segundo o documento, a denúncia passou para competência da delegada especial da Mulher, Ana Marisa Barbat, que ficou responsável por apurar os fatos.

O suposto envolvimento do Frei no crime veio à público após reportagem do Blog revelar detalhes de um depoimento prestado pela vítima ao Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Goiânia (GO) em setembro de 2020.

De acordo com o relato, os abusos tiveram a anuência de outros líderes religiosos e iniciaram durante uma confissão do autor da denúncia com Spelgatti, que é a preparação para a Primeira Comunhão – ato religioso da Igreja Católica. Na ocasião, o padre, que era pároco da sede da diocese de Grajaú, tocou nas partes íntimas do adolescente, que tinha apenas 13 anos na época.

O crime, conforme contou a vítima, era cometido em vários lugares de Barra do Corda, São Luís, Imperatriz, inclusive dentro da casa paroquial da igreja de Grajaú.

Em um trecho do depoimento, o autor da denúncia fala que mantinha um relacionamento fixo com Spelgatti, que chegava a lhe pagar grandes quantias em dinheiro.

“O Frei Luiz começou a tirar minha roupa, tocar meu corpo, fazer sexo oral em mim. Durante vários anos, uns 5 anos, ele sempre me dava grande quantia de dinheiro, por isso deixei meus estudos. Fiquei viciado na situação por ser de família pobre e estava ganhando dinheiro. Ele me levava para motéis, estava um relacionamento escancarado. (…) Por cinco anos tivemos um relacionamento em que íamos a motéis e ficávamos juntos na casa paroquial”, detalhou.

A reportagem tentou contato com o Frei Luís Spelgatti, mas não obteve sucesso.

Matéria do Blog Neto Ferreira

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