Blog Minuto Barra, o Portal de Notícias do Jornalista Gildásio Brito
O juiz Iran Kurban Filho, titular da 2ª Vara Criminal da Justiça em Barra do Corda deu prazo de cinco dias, para que a defesa de Manoel Mariano de Sousa Filho e o Ministério Público que o acusa do crime, apresentem testemunhas que serão ouvidas no Júri Popular, ora ainda não definido a data.
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No final do mês de janeiro, os advogados de Júnior do Nenzin apresentaram ao juiz desinteresse em recorrer da pronúncia do magistrado em levar o mesmo a júri popular. Recorrer da decisão seria fazer com que o réu passasse mais tempo preso, já que a defesa poderia ir até os tribunais superiores em Brasília, demandando ainda mais tempo, algo que os advogados acharam por bem não fazer.
O Blog Minuto Barra conversou com dois advogados criminais de renomes no Maranhão, onde ambos classificaram como decisão acertada da defesa em não recorrer ao Tribunal de Justiça em São Lúis e aos Tribunais Superiores em Brasília.
“Estratégia corretíssima da defesa a meu ver, pois seria alongar ainda mais a prisão do acusado em uma possível tentativa de recorrer da decisão. Ou seja, o juiz tem que marcar o quanto antes o júri popular, caso contrário, terá que cumprir a lei, soltando o réu para que aguarde o júri em liberdade”, disse o advogado.
O outro advogado disse que considera pouco provável que Júnior do Nenzin consiga se salvar no Júri.
“É difícil, pois o crime é de grande repercussão, apesar que não existe sequer uma prova cabal para condená-lo, mas, o pai dele possuía um enorme peso político em Barra do Corda e isso acaba influenciando os jurados já que o crime, em si, deixou inúmeras dúvidas na cabeça da população”, disse o advogado.