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Maranhão apresentou péssimo desempenho no terceiro Estudo Desafios da Gestão Estadual (DGE), que analisou os efeitos da crise nos estados, comparando os cenários econômico e social das 27 unidades da federação com o patamar exibido em 2014. A pesquisa, realizada pela consultoria Macroplan, constata que em 2015, primeiro ano do governo Flávio Dino (PCdoB), o estado apresentou os piores resultados no ranking geral e na maioria dos indicadores pesquisados.
O estudo analisou 28 indicadores de nove áreas específicas – educação, juventude, saúde, segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, condições de vida e institucional. Em cinco delas (educação, juventude, saúde, desenvolvimento social e condições de vida), o Maranhão ocupa as três piores posições. O levantamento aponta um expressivo retrocesso no biênio 2014-2015. Os dados comprovam que já em seu primeiro ano de gestão, o governador Flávio Dino foi incapaz de posicionar o estado nem mesmo em posições intermediárias nos setores avaliados.
O destaque local mais negativo foi a área de desenvolvimento social. Nesse quesito, o Maranhão passou a ocupar a lanterna em 2015, após sucessivos anos acompanhando o ritmo nacional de crescimento, cujo ápice foi registrado em 2014, quando o percentual de pobres por região atingiu a mínima histórica.
O diretor da Macroplan responsável pelo estudo, Gustavo Morelli alerta que o quadriênio de 2015-2018 deverá ser perdido do ponto de vista de avanços que reduzam a distância do Brasil de países desenvolvidos, situação que se agrava no Maranhão por seu desempenho pífio em relação a outras unidades federativas.
Ranking geral
No ranking geral do IDGE – que sintetiza o desempenho dos estados no conjunto dos indicadores – São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Paraná, ocupam as melhores posições. Na lanterna ficam Roraima, Pará, Piauí, Alagoas e Maranhão.