Barra do Corda/MA, 17 de maio de 2024
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Mulher de Barra do Corda é denunciada pela polícia de MG como líder de um bando

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, ela comandava um grupo criminoso que usava etiquetas falsas em nome dos correios para o transporte de mercadorias. O rombo é R$ 500 mil.

Mulher de Barra do Corda é denunciada pela polícia de MG como líder de um bando

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou seis pessoas suspeitas de formarem uma associação criminosa que aplicava diversos golpes, cujo prejuízo estimado é de cerca de R$ 500 mil. Os crimes teriam ocorrido na cidade de Ponte Nova, na Zona da Mata, em Minas Gerais.

De acordo com a PCMG, a prática era conhecida como “golpe das etiquetas”. Conforme a investigação revelou, um receptador pedia à líder do grupo um código de postagem de encomenda, com CEPs do remetente e do destinatário. Esse era impresso e chamado pelos investigados de “etiqueta”. Essa líder, residente em Barra do Corda, no estado do Maranhão, agia como intermediária. Ela era responsável por repassar aos seus comparsas de Ponte Nova os pedidos dos supostos clientes.

Estes clientes, segundo os investigadores, utilizavam CPFs falsos ou obtidos em sites de concursos públicos. Eles se cadastraram nas plataformas de vendas e-commerce como vendedores e também com outros como compradores, utilizando outros CPFs. Assim, eles compravam, simuladamente, produtos de pequeno valor e peso. Ao término da transação, a plataforma de vendas gera uma etiqueta e um código de postagem, que autoriza o vendedor a postar o produto da venda nos Correios. O custo deste transporte era calculado, sendo o pagamento do envio feito pela plataforma.

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Como os investigados colocavam endereços de uma mesma cidade, o sistema apresentava uma falha logo após a etiqueta ser gerada. Os suspeitos, então, adulteravam o nome e CEP do remetente e do destinatário, e vendiam as etiquetas na internet para que os receptadores postassem encomendas nos correios e/ou transportadoras, pagando menos pelos fretes. Os investigados ganhavam em média R$10 por etiqueta gerada, tendo em 77 dias a líder do grupo movimentado o valor de pouco menos de R$500 mil.

Jornal O TEMPO

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