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Pelo visto o escândalo do memorando circular referente a uma possível espionagem da Polícia de Flávio Dino contra adversários políticos no Maranhão, vai gerar ainda muitas interrogações e o governo será obrigado a explicar já que, após a grande repercussão nacional foi o suficiente para o Ministério Público Federal Eleitoral entrar em ação para de fato descobrir quem ordenou tal ato.
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O governador Flávio Dino juntamente com o Secretário de Segurança Jeferson Portela demitiram um coronel que possivelmente assinou tal memorando em Barra do Corda.
A notícia desde a manhã de ontem sexta-feira tomou as capas dos maiores jornais do Brasil mostrando mais um escândalo vergonhoso no Maranhão, no sentido de punir através da PM todos os políticos que não rezam na cartilha do governador.
O MPF eleitoral já deu um prazo de 30 dias para que o Comando geral da Polícia Militar venha explicar tal monitoramento contra adversários que não votam em Flávio Dino.
De acordo com o procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique Castelo Branco,“o memorando não esclarece ou motiva de forma idônea as razões da necessidade do ‘levantamento eleitoral’ solicitado. Também não observa direitos fundamentais presentes na Constituição, que garantem a liberdade de manifestação e de expressão, bem como o livre exercício da convicção política”, afirmou.
Talvez sem argumentos plausíveis, o governador já encontrou um culpado,pois em tudo que ocorre de errado em seu governo ele credita na figura e na pessoa de José Sarney.
Mas, o governo Flávio Dino e o comando geral da PM e todos os quartéis pelo interior do estado correm o risco de nos próximos dias terem seus computadores,aparelhos de celulares e o sistema de inteligência da Secretaria de Segurança passando por uma investigação minuciosa por parte da Polícia Federal para descobrir de fato de onde partiu o documento em que pedia os nomes de todos os políticos que fazem oposição ao governo comunista.
A caixa de e-mail sem dúvidas será o principal caminho para se desvendar mais um possível ato imoral dos comunistas.