O falecimento do engenheiro Luiz Phelipe Andrès na noite deste último sábado (4), trouxe grande comoção no meio político e intelectual. No entanto, o governador Flávio Dino anunciou que em homenagem a Phelipe dará ao Iema Tamancão o seu nome, por ter sido esta sua maior dedicação nos últimos anos.
De certo modo isso pode até ser uma atitude muito nobre do governador homenageando um esse grande profissional. Mas, na verdade, tudo isso não passa de uma manobra farsante para pagar de “bom moço”. Pois, em 2017, Luiz Phelipe Andrès foi vítima de uma perseguição implacável do governador após declarações nada favoráveis ao governo, proferidas a nível nacional, pelo célebre navegador Amir Klynk.
Após algumas visitas na escola técnica, o navegador ficou sabendo da falta de apoio governamental ao estaleiro e comentou sobre o assunto no programa “Encontro com Fátima Bernardes”. Ele falou da sua insatisfação com o governo local e pelo desdém que eles estavam tendo e com a falta de incentivo para Centro de Vocação Tecnológica, patrimônio tão importante de construção artesanal de barcos. CONTINUE LENDO ABAIXO A MATÉRIA:
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Essa entrevista acabou custando o emprego de Luiz Phelipe Andrés, que foi exonerado por ato assinado em conjunto pelos secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada. A ação foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 30 de dezembro de 2016.
Portanto, fica nítido que essa homenagem não passa de uma manobra política feita por Flavio Dino, visualizando as eleições de 2022, para assim poder pagar de “bom moço”, após perceber o respeito e prestígio que Luiz Phelipe tinha dentro do meio intelectual e político.
Informações de Maranhão hoje e Imirante.