Barra do Corda/MA, 27 de abril de 2024
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Hildo Rocha diz que Artur Lira se comporta perante o caso Daniel Silveira assim como Pilatos se comportou perante o caso Barrabás

Daniel Silveira é deputado federal e foi preso por ordem do STF após pedir o fim do Supremo Tribunal e desejar a morte dos ministros da Corte.

Hildo Rocha diz que Artur Lira se comporta perante o caso Daniel Silveira assim como Pilatos se comportou perante o caso Barrabás

Segundo a história Bíblica, Pilatos tinha a prerrogativa de condenar ou inocentar algum malfeitor. Mas, por outro lado, o governador romano ficou de frente a um grande problema, no que se referia condenar Barrabás e Jesus Cristo.

A decisão de Pilatos foi tomada por medo irritar os sumos sacerdotes da Judeia, pois eram eles que detinham poder de influenciar toda a população.

Assim sendo, Pilatos lavou as mãos, pois acovardou-se de tomar uma decisão que era sua, porque não queria ser responsabilizado pela sua atitude.

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E no que se refere ao caso do Deputado Federal Daniel Silveira (PSL), preso em flagrante na última quarta-feira(17) por fazer apologia ao AI-5 e por atacar e ameaçar todos os 11 ministros do STF, cabe agora somente ao presidente da Câmara federal, deputado Arthur Lira (PP), abrir uma sessão para decidir se Daniel Silveira (PSL) continua ou não preso.

Porém, segundo o Deputado Hildo Rocha (MDB) o presidente da câmara está agindo como Pilatos ao querer lavar as mãos no caso de Daniel Silveira (PSL). Primeiro por medo de irritar os simpatizantes do Presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e segundo por temer aborrecer o STF, já que na Corte, existem cinco processos por peculato nas mãos dos magistrados.

Dessa forma, Arthur Lira, ao protelar em abrir uma sessão para decidir se Daniel Silveira permanece preso ou não, comporta-se da mesma forma que Pilatos comportou-se com Barrabás, considerado um rebelde e agitador.

Cabe agora aos parlamentares zelar pela constituição ou referendar declarações de um deputado desequilibrado que teve a coragem de pedir a destituição do Supremo Tribunal Federal e a volta do Ato Institucional Nº5, o que fere de morte a democracia.

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